sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Natal é aquilo que fazemos dele

Eu não gosto quando as pessoas dizem que não gostam do Natal com o argumento de que é uma época consumista, em que anda tudo preocupado em comprar prendas e é só nisso em que pensam.

Eu gosto imenso no Natal e a parte de abrir as prendas é sempre a mais triste para mim porque, em certo aspecto, significa que já está quase a acabar. O mais importante é estar com a família, ajudar a fazer as filhoses, as rabanadas, as luzinhas da árvore, comer a lampreia que os pais já sabem que têm de comprar para não meter a filhinha triste (=P), o quentinho da lareira, o cheiro a canela, a mesa cheia de gente, o molho para as batatas e o bacalhau cozido…

Compra-se prendas mas são simbólicas, ninguém espera pelo Natal para estoirar o ordenado e o subsídio naquele relógio caro, ou perfume para dar ao outro.

Na minha família é assim que funcionamos, não há cá consumismos exacerbados.

Eu acho que as pessoas não gostam do Natal porque ainda não fizeram dele algo que possam gostar e usufruir.

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