sábado, 26 de maio de 2012

A humanidade anda com as prioridades trocadas


Se há decepção nesta vida que eu ainda não tinha apanhado era a de ver as malinhas a passar pelo tapete rolante, todas menos a minha amarelinha e, como a lei de Murphy nunca falha, obviamente que na minha bagagem de mão não tinha uma única peça de roupa subselente nem produtos de higiene.

Então vejo-me em Budapeste, à uma da manhã, com duas malas na mão que continham: duas máquinas fotográficas, um portátil, quatro telemóveis, dois pares de phones e toda uma panóplia de apetrechos eletrónicos (salvou-se o perfume que comprei no aeroporto). Foi aqui que dei por mim a pensar que o portátil efectivamente serve para muita coisa mas ainda não serve como escova e pasta para os dentes nem os telemóveis de roupa lavada para vestir. 

E como nem tudo é glamour nesta vida (pelo menos na minha não é) assim passei eu dois dias a lavar roupa interior no lavatório e a secá-la no secador de cabelo enquanto suspirava por umas calças e um top lavadinhos e desesperava para que a companhia aérea se digna-se a vir trazer a mala.

Lição aprendida: levar SEMPRE SEMPRE SEMPRE comigo roupa e coisa para andar a cheirar bem porque o único dia que eu não as levar vai ser esse mesmo em que a companhia vai perder a bagagem.

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