Sertã (II - Góis)

Num dos dias aproveitámos para ir até Góis onde há umas pequenas praias fluviais muito agradáveis que basicamente são bocados de areia postos no meio do rio onde se está muito bem a apanhar sol, é óptimo para levar as crianças, a água não é nada funda e as praias ficam no meio de diques o que faz com que não haja corrente nenhuma.

Perto das praias existe um bar/café onde se podem alugar canoas, façam isso que vale muito a pena, passam umas horinhas agradáveis, nem dão pelo tempo passar e ainda ficam com uma história engraçada para contar (já para não falar na dor de braços nos dias seguintes). 

O aluguer do equipamento é 5€ por horas (não sei se é este o preço durante todo o ano) e o senhor foi muito simpático, disse-nos para estarmos descansados com o tempo que ele fazia um desconto, estivemos 3 horas a andar e ele cobrou-nos apenas 1 hora.  

Não se esqueçam de ir até à cascata de Carcavelos, mesmo que tenham de levar a canoa às costas, e quando lá chegarem não pensem em matar-me (eu juro que até sou boa pessoa).

Uma das praias.

Enquanto andava de canoa (é uma calma, só se ouvem as folhas das árvores e a água).

Restaurante:

A Caravela

Comi a chanfana e estava óptima, eu nem sou grande apreciadora de carne de cabra e repeti.

O restaurante é extremamente pequeno, fica cheio num instante, há sempre gente a chegar e é tipo tasca (não é tipo é mesmo uma tasca) mas a experiência já me disse que é nestes sítios que se costuma comer bem e até agora não me tenho enganado.

Sertã (I - Pedrógão Pequeno)

O hotel escolhido para passar uns diazinhos foi o Hotel da Montanha em Pedrógão Pequeno, o staff é bastante atencioso, os quartos panorâmicos têm uma vista fantástica para o rio Zêzere assim como a zona da piscina e de refeições. Quanto aos aspectos negativos posso dizer que os quartos são pequenos e a piscina interior (que está na moda chamar de SPA, tudo agora dá pelo nome de SPA para parecer que é uma coisa fina) deixava muito a desejar, não gostei da cor daquela água. Achei o hotel bastante simpático de um modo geral e posso dizer que não me importava de lá voltar, nem que fosse só pela vista.

 Quem é que não gosta de sabonetes em miniatura?

Vista do quarto.

O que não falta são paisagens lindas que só de olhar para elas nos deixam mais calmos e o som então nem se fala, passei o tempo todo a lembrar-me daqueles canais zen da Zon (Zon se me estiveres a ver aceito perfeitamente uns meses de mensalidade à borla por esta publicidade).

Passando agora aos reataurantes a que fui:

Restaurante Residencial Victória (Pedrógão Pequeno):

Parece que a sopa de peixe é uma especialidade desta zona, comi duas e a deste restaurante foi a que mais gostei (diga-se de passagem que eu tenho um ponto de referência muito bom que a sopa de peixe que o meu pai faz é uma delícia).

É um sítio bastante modesto mas comesse muito bem e por um preço bastante acessível. 

Restaurante Lago Verde (Pedrógão Grande):

Uma verdadeira desilusão.

Quando fomos jantar a fome não era muita e acabámos por pedir uns panados que vieram ensopados em óleo... Já para não falar que nos serviram duas doses sem termos pedido (em todos os outros restaurantes serviam apenas uma e nem era preciso referir que só queríamos uma).

É um sítio a não voltar.

Quick Update

Ontem foi dia de reabertura do Tamariz e foi passada a dançar até ser dia.

Hoje estou assim a modos que de rastos, começo a achar que já não tenho idade para estas brincadeiras., é dores de pés, é dores de costas, é sono, são olheiras até ao queixo... tudo coisas lindas.

Desculpem o desaparecimento temporário mas, como habitual, foi por um óptimo motivo.

Fui passar uns dias pelos lados da Sertã, fartei-me de passear, dormir, ensopar dentro da piscina e comer (ainda ando embuchada e o meu rabo está a dizer-me que foi um exagero). Mais tarde posto fotos, não são nada de especiais e quando comparadas com o estar lá em pessoa são mesmo uma risada, Portugal tem sítios lindos.

Por último mas não menos importante: não se esqueçam de participar no passatempo Oriflame, o prazo está quase a terminar:

Passatempo Oriflame

O que ando a ver

Como aqui já tinha dito tenho andado a pôr os filmes. Gostei de todos os que vi, como tal vai tudo marcado com o selo de “recomendados”. Já há muito tempo que não via tantos filmes seguidos dignos de serem vistos.

Tropa de Elite 2 (2010)

Bastante diferente do primeiro e muito melhor, enquanto o primeiro falava da vida pessoal dos Bopes enquanto tentavam combater o contrabando de droga em favelas este filme centra-se mais numa corrupção a um nível alarmante.

Não fala de heróis, de homens com super poderes, que batem em todos, levam com tiros e saem com um arranhão no sobrolho, fala de um problema da sociedade que é combatido por homens reais.

Só tenho pena de este não ser um filme Hollywoodesco, de certeza que, no mínimo, levava com uma nomeação para os Óscares.

The Lincoln Lawyer (2011)

Cliente de Risco

Muito bom mesmo, tem uma estória interessante que nos deixa agarrados à tela até ele terminar.

Limitless (2011)

Sem Limites

Quem é que não gostava de ter acesso a 100% do seu cérebro? Pois… é disso que o filme fala e de uma maneira bastante interessante, ficcional sem dúvida alguma mas que se encaixa perfeitamente nos dias de hoje.

E foi a ver este filme que comi o maior balde de pipocas até hoje, quase saí do cinema a rebolar escadas a baixo. Estão a ver os baldes grandes? Foi isso mesmo e só parei quando chegou ao já só agarrava cartão.

Day 1 & 2

Quem diria que ia ser tão difícil? Dei por mim a ressacar… até em lojas viradas para o ramo automóvel dei por mim a suspirar por umas escovas para o bogas. Não acho isto normal mas até agora so far so good, nada comprado.

Facas de Cerâmica

São uma autêntica maravilha, cortam que é uma alegria e tudi e tudi e tudi.

É só meter a faca e aquilo vai até ao fim, só pára no osso, nem que seja no osso do meu dedo, afinal de contas para que é que eu preciso de ter dez dedos nas mãos? Nove chegam perfeitamente!

Não fiquei sem o dedo mas quase, agora tenho um enchumaço de todo o tamanho e dores, muitas dores. Nunca vi tanto sangue, eu que o ando a poupar para ir doar e ele esvai-se assim de mim sem eu lhe dar autorização.

Nunca mais quero saber das p*tas das facas, prefiro soar a cortar manteiga, dar cabo dos tomates a cortá-los e ter os meus dez dedinhos intactos.

Volta bom tempo!

Estás perdoado, ou melhor, eu nunca estive chateada contigo.

Estas fotografias foram tiradas a semana passada, deu para apanhar sol, meter a leitura em dia no que diz respeito a revistas, ver peixinhos na água e agora está este tempo, manhoso que só ele, um desconsolo para a alma.

Todo um mundo novo

Quando vivemos numa vivenda é bom por diversos motivos mas quando nos deparamos com a vida num apartamento vemos que há todo um mundo ainda por explorar.

E a noite passada percebi que a vida em prédios é plena de amor que deve ser partilhada por todos os condóminos por isso há que pegar na cama, encostá-la contra a parede meter a vizinha a jeito e fazer aquilo que deve ser feito, com a cama a bater constantemente na parede e a vizinha a gemer com vontade de modo a espalhar o amor que nutre pelo vizinho pelo prédio inteiro. Todo este processo deve ser feito perto da meia-noite e em dias de semana para deste modo se ter a certeza que está toda a gente em casa caso contrário o acto não terá o mesmo impacto.

Obrigada vizinhos por me terem ensinado este ritual de vida em comunidade. 

(Para minha sorte parece que os vizinhos não são de se dar a estas maluqueiras muitas vezes.)

Já matei as saudades!

Resolução a meio do ano

Eu não me considero uma daquelas pessoas que gaste mundos e fundos, que se endivida para comprar um par de sapatos mas considero que sou uma compradora impulsiva nata.  

Compro coisas que não preciso e sem pensar duas vezes, tenho caixas e caixas de sapatos e quando acabo de encher uma caixa penso para mim mesma " não vais comprar outra" e não compro, até comprar outras sandálias que não preciso (que é coisa para demorar cerca de 1 semana) e lá vou comprar outra caixa para juntar à torre que tenho depois, é óbvio, tenho que enchê-la. O mesmo se passa com malas, em relação à roupa é comprar e comprar, tenho o meu roupeiro a transbordar (juro que até já faz uns barulhos estranhos) e no que diz respeito a acessórios é difícil resistir a uma pechincha. Produtos de beleza posso ter 20 cremes em casa mas se apanho um em promoção (rais partam às promoções e ao quase grátes!) tenho que o arrastar comigo para atafulhar ainda mais os armários do meu doce lar, maquilhagem nem se fala, ainda ontem dei por mim a comprar mais uma paleta para olhos esfumados quando decididamente não preciso dela e assim anda a minha vida, atulhada de coisas que não preciso e sem espaço de arrumação, e foram dois gastos desnecessários em 3 dias e o facto de estar sem espaço que me fizeram pensar que assim não dá, que preciso de mudar isto em mim e por isso decidi passar 6 meses sem compras (excepto alimentação e produtos que eventualmente possam acabar). 

A começar hoje e a terminar a 7 de Dezembro.

Sei que me vai custar mas vou tentar controlar-me ao máximo, manter-me afastada das superfícies comerciais é imperativo e os saldos vão ser os meus piores inimigos.

Vou tentar fazer um update diário da minha situação aqui no blogue (julgo que é capaz de me motivar).

Lilli em modo dramático: Oh! Como a vida é madrasta!

Uma semana apenas...

E parece que já perdi anos de vida aqui pelos blogues, a disponibilidade para estar na net tem sido muito pouca e só de olhar para o google reader e ler (+1000) até me assusta.

Tenho andado muito entretida a dois, a namorar, a meter os filmes em dia, a comer bem, uma canseira portanto, como devem imaginar.