As mulheres têm relações complicadas com muita gente e nem tudo são homens.
Uma das relações de amor/ódio é com as esteticistas, geralmente brasileiras e que não podem ver pêlos à frente que os querem tirar a todos. Ora lhes chamamos todos os nomes e mais alguns enquanto elas nos arrancam os pelinhos (proferidos apenas na nossa cabeça enquanto soltamos gritinhos de dor na marquesa com as pernas levantados, com o rabo empinado, a fazer o pino, ou lá que posição estranha a esteticista nos pôs), ora ficamos todas contentes quando nos vemos livres da penugem.
Mulher que é mulher quando gosta de uma esteticista nunca mais a quer largar, nem que para isso tenha que esperar semanas a fio por uma vaga na agenda e tenha que ver os seus pêlos a crescer qual floresta amazónica. Quando chega o verão a situação complica-se:
- Vamos à praia hoje?
- Não posso, não tenha a depilação feita…
E assim se perdem oportunidades de trabalhar para o bronze. Ou então, em caso extremos, entra-se no primeiro salão estético que nos aparece à frente e saímos de lá sem metade da pele das virilhas (true story)…
Há mulheres que passam a vida delas nesta forrobodó e há outras que se fartam desta situação e dão azo à sua veia de esteticista e de sádica e vão comprar tudo o que é cera profissional à venda nos hipermercados eventualmente fartam-se, andar com o potinho microondas / casa de banho é coisa que cansa, outras optam por comprar as panelinhas profissionais e outras rendem-se às maquinas depiladoras e assim se acaba uma relação de dependência profunda com a Lucineide (aka. esteticista).
Como podem ver nesta vida tudo se substitui.
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