quinta-feira, 24 de março de 2011

Vamos lá contextualizar a coisa:

Durante a semana venho para um sítio deste Portugal lindo onde não há mais nada sem ser mar e um centro comercial com 5 lojas e divido a casa com mais duas pessoas sendo que as conheço vai para 4 anos e a afinidade é zero.

Uma delas a coisa até se engole, não chateia ninguém já a outra, que a partir de agora a vamos tratar por Feiosa, o caso é diferente. Para começar, tal como o nome carinhoso indica, ela é mesmo feia, daquele feio que custa mesmo olhar que é cosia para me agoniar logo de manhã, gostava de estar a exagerar na discrição mas infelizmente não estou e, para além de não ter sido abençoada no que diz respeito à beleza, inteligência é coisa que também lhe falta. Nos meus tempos livres já andei a congeminar teorias para que uma pessoa fosse sair assim da barriga da mãe e a única que me ocorre é que lá por casa sexo deve haver uma vez de seis em seis meses (em anos de sorte) e a mãe dela deve ficar tipo frango no churrasco à espera que a coisa termine e lá tinha que sair um aborto destes.

No meio de tantas qualidades há que juntar outras e hoje vou falar do “ser-se miserável”.

Ora eu tenho que dividir a casa de banho com este ser fora do normal e nomeadamente o papel higiénico (é isso mesmo, vou falar de papel higiénico, ainda vão a tempo de não ler o resto do texto e ganhar uns minutinhos da vossa vida).

Se há coisa que nunca me ocorreu foi andar a contar rolos de papel, pensava eu que a lógica seria quando o rolo acaba comigo eu ponho um novo, quando o rolo acabasse com ela, ela punha um novo, sem stress nem complicações.

Passado uns tempos começo a reparar que o raio do rolo só acabava comigo, o que até me custou umas quantas manicures que aquela porcaria para mudar é do caraças mas sem stress, a Lilli punha os rolos até que esta semana dei por mim confinada a um rolo apenas e esqueci-me de comprar mais, eis se não quando reparo que o armário onde ela guarda os rolos estava entreaberto e, cusca como eu sou, toca de abrir o armário. Não é que a vaca, quando começou a ver que os meus rolos andavam a acabar, começou a usar os rolos dela à parte?

Suponho que quando ela se senta na sanita e se esquece de ir buscar o rolinho dela, que das duas uma: ou usa o meu rolo (que é o que faz) ou então vai a pingar a casa e banho até chegar ao armário e sacar do rolinho dela.

Há pessoas a morrer à fome neste mundo e há pessoas preocupadas em ficar a perder 10 folhas de papel higiénico duplo!?!?!?!?

Eu gostava de estar a gozar e ter imaginação para inventar coisas destas, possivelmente neste momento já tinha escrito algo como o Harry Potter e estaria algures numas Maldivas a apanhar sol em vez de estar para aqui a escrever estas barbaridades.

2 comentários:

  1. Compreendo-te. Eu moro em coabitação à 4 anos com a C, à 3 com a F e à 2 com a S. Não é fácil, cada uma de nós tem o seu feitio e vícios. Nem sempre os ânimos são os mais serenos, mas tudo se resolve.
    Quanto ao papel higiénico, eu e a F compramos um pacote a meias, quando acaba compra-se mais LOL.
    Isto de se viver com coabitação é uma vdd aventura.

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  2. A quem o dizes, principalmente quando uma das pessoas com quem se vive é um bocado mesquinha... Sim, porque a culpa é de toda a gente menos minha que eu sou um doce de pessoa =P

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