Tinha eu cerca de 8 anos quando presenciei, na zona onde eu moro (em que o acontecimento mais marcante é quando o autocarro das 7.50h chega só às 8.20h por causa do trânsito, dá conversa para o resto do dia), uma cena de pancadaria entre um casal casado, já com dois filhos.
Foi coisa para me marcar.
Posteriormente o casal mudou de casa, para perto mas longe o suficiente para não voltar a ouvir falar deles.
Há poucos meses a mulher voltou a vir morar para a minha zona de residência, parece que se ia divorciar que preferia andar com um carro a cair de podre a levar aquela vida, trouxe a filha mais nova com ela.
Consta que o marido, desagradado com a situação, veio relembrar-lhe os velhos tempos e enche-la de porrada em casa, mas desta vez não veio sozinho, trouxe o filho, é isso mesmo, um filho a bater na própria mãe…
Felizmente a senhora não se demoveu da ideia do divórcio que estaria marcado para uma quinta-feira, ironia do destino o tão estimado esposo morreu com um AVC no fim-de-semana antes de se dar início ao processo de divórcio.
É caso para dizer: Deus não dorme (ou lá o que seja que faz estas coisas acontecerem).
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